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Técnica de enfermagem morta em distribuidora tinha se mudado para casa de amiga por medo do ex

Mulher é morta a tiros pelo marido em Rio Verde após pedir medida protetiva A técnica de enfermagem Rosilene Barbosa do Espírito Santo, de 38 anos, morta a ...

Técnica de enfermagem morta em distribuidora tinha se mudado para casa de amiga por medo do ex
Técnica de enfermagem morta em distribuidora tinha se mudado para casa de amiga por medo do ex (Foto: Reprodução)

Mulher é morta a tiros pelo marido em Rio Verde após pedir medida protetiva A técnica de enfermagem Rosilene Barbosa do Espírito Santo, de 38 anos, morta a tiros no sábado (29), em Rio Verde, em uma distribuidora, tinha se mudado para a casa de uma amiga por medo do ex-marido, segundo a polícia. Ela havia denunciado Edis Ramos Mandacari, por violência doméstica quatro dias antes do crime. (Veja o momento do crime no vídeo acima). Em ocorrência registrada na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Rio Verde, no dia 25 de novembro, Rosilene contou que o ex-marido teria dito que, se tivessem que se separar e dividir bens, preferia matá-la e depois se matar. A família morava no estado de Mato Grosso antes de se mudar para Goiás. O casal tinha um filho de 13 anos e estava junto havia 15. O homem tirou a própria vida após matar a mulher, segundo a polícia. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Segundo o delegado Adelson Candeo, responsável pelo caso, Rosilene e o filho do casal estavam morando com uma amiga após a técnica ter denunciado Edis, por ameaças, agressões e tentativa de enforcamento. “Ela e o filho já estavam na casa dessa amiga por medo dele. Ela já pensava em separação, e ele não concordava, pressionando-a com falas sobre suicídio. Chegou a se aproximar dela segurando uma corda, como se estivesse se despedindo”, afirmou. LEIA TAMBÉM: Técnica em enfermagem é morta pelo ex com tiros à queima roupa em distribuidora de bebidas, em Goiás Técnica de enfermagem morta pelo ex pediu medida protetiva dias antes do crime, diz polícia Mãe é presa suspeita de abandono de incapaz após quatro crianças serem encontradas trancadas e sem comida Crime Nas imagens de uma câmera de segurança, é possível ver que o Edis está parado em uma esquina quando sai de dentro do carro. Ele se movimenta na frente do veículo tentando se esconder. Em outra imagem, Rosilene está parada próximo a uma moto, mexendo no celular. É quando o ex-marido chega com a arma e dispara ao menos quatro vezes contra a região da cabeça da mulher. Ela tenta se proteger, colocando as mãos na frente, mas não consegue impedir que seja atingida. Conforme o delegado, o homem já estaria monitorando Rosilene e esperando que ela saísse da casa da amiga, que é próxima do local onde ela foi morta por ele. Ele disse que Rosilene trabalhava no Hospital Municipal Universitário de Rio Verde e havia feito um plantão na noite anterior. Rosilene Barbosa foi morta pelo ex-marido em Rio Verde Divulgação/Polícia Civil “Ela tirou uma foto na casa da amiga antes de sair, então sai e passa na distribuidora. Ele provavelmente ficou lá perto aguardando o momento em que ela fosse sair. Quando ela saiu, ele a seguiu e fez essa bobagem”, disse o delegado. Histórico de violência Segundo a denúncia de Rosilene na DEAM de Rio Verde, durante todo o relacionamento o autor a submeteu a agressões verbais, com ofensas como “eu te peguei na sarjeta”, “burra” e “idiota”, além de demonstrar comportamento explosivo sempre que contrariado. Na delegacia ela relatou que a primeira briga mais grave ocorreu em 25 de outubro de 2025, quando o Edis a xingou, tomou o celular dela e do filho e quebrou ambos os aparelhos, além de danificar copos e pratos dentro da residência. Segundo o documento, em 21 de novembro de 2025, Rosilene disse ter comunicado ao marido que desejava a separação. Ela contou que no dia 25 de novembro, por volta das 7h, o marido foi buscá-la e ela notou que ele estava com comportamento estranho. Já na moto, ele fez menção de empinar o veículo. Na sequência, já em casa, ao questioná-lo sobre o que estava acontecendo, Edis voltou a se alterar, gritar e culpá-la por toda a situação. No relato, Rosilene disse que ele afirmou estar com raiva e ódio e começou a ameaçá-la, dizendo que, se tivessem de se separar e dividir bens, preferia matá-la e depois se matar. Em seguida, segundo o relato da técnica em enfermagem, ele se aproximou e passou a enforcá-la, além de tomar seu celular. Rosilene conseguiu sair da residência e o autor trancou as portas, impedindo seu retorno. Do lado de fora, ela viu uma escada encostada no muro, subiu por ela e chamou a vizinha, pulando para o quintal da residência vizinha. Enquanto ainda estava sobre o muro, ela viu o autor sair da casa segurando uma corda e chamando: “Rose, vem cá!”. Foi quando chamou a polícia. As tipificações registradas foram lesão corporal dolosa no contexto de violência doméstica (art. 129, §9º do CP) e ameaça (art. 147 do CP), ambas na forma consumada. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás