Marcos Valério, operador do 'Mensalão', é alvo do MP e PC em operação contra sonegação em atacadistas em MG
Sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Belo Horizonte. TV globo Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) mira um grupo de a...
Sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em Belo Horizonte. TV globo Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) mira um grupo de atacadistas e redes de supermercados suspeito de um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Entre os alvos está o publicitário Marcos Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, como operador do Mensalão, no primeiro governo do presidente Lula. Segundo os investigadores, as empresas deixaram de recolher mais de R$ 215 milhões de ICMS. A Operação Ambiente 186 foi realizada nesta quarta-feira (2/12), com mandados de busca e apreensão cumpridos em várias cidades mineiras. O objetivo é desarticular toda a estrutura de fraude tributária, que incluía emissão de notas fiscais falsas, empresas de fachada e movimentações financeiras suspeitas. O esquema De acordo com o MPMG, o grupo usava esse esquema para ocultar a real circulação de mercadorias e evitar o pagamento de impostos estaduais. Após 18 meses de investigação, autoridades descobriram um esquema de fraude fiscal envolvendo empresários dos setores atacadista e varejista. O grupo criava empresas de fachada para simular operações interestaduais e evitar o pagamento de ICMS, incluindo o imposto devido por substituição tributária. A prática reduzia artificialmente os preços, aumentava os lucros ilícitos e prejudicava a concorrência. Segundo as apurações, os envolvidos se apropriavam do imposto que deveria ser recolhido ao Estado, convertendo os valores em benefício próprio. As autoridades analisam agora o patrimônio dos envolvidos e irregularidades contábeis que possam comprovar a lavagem de dinheiro. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A investigação ainda está em andamento. Não há, até o momento, informação pública sobre prisões ou quantas pessoas e empresas serão responsabilizadas. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, com o Ministério Público de Minas Gerais e com a defesa de Marcos Valério e aguarda retorno. Vídeos mais vistos no g1 Minas Gerais